sábado, 2 de novembro de 2013

Sonho muito, durmo pouco, vou passar a dormir menos e a sonhar ainda mais

Naquele primeiro dia de Novembro chuvoso, enquanto regressava a casa, encontrou as emoções num emaranhado de sensações estranhamente calmas. Por norma é efusiva, de felicidade transbordante por todos os poros quando alcança algo, ao invés disso regressava tranquila e serena como se o novo recomeço que lhe foi colocado em cima da mesa e pelo qual tanto lutou fosse algo que era seu por mérito, aquele "algo" que procurava finalmente alcançado. Por momentos desligou-se das palavras  delicadas, frias e ao mesmo tempo profundas do Harukami sobre a vida de Watanabe, Naoko e Midori em  Norwegian Wood, e pousou o livro. Os seus pensamentos em cadeia viajaram à velocidade do comboio e depressa lhe vieram à memória as suas palavras de algum desespero e de uma fatigante e desgastante procura por algo que não sabia muito bem o quê, só sabia que não encontrava, palavras essas escritas no primeiro dia de Julho:  "Sonho muito durmo pouco", sorriu de alívio. Ainda antes do tempo previsto o seu tic-tac culminou nas novidades que tanto aguardara. 
Tem a plena consciência que as oportunidades se agarram com toda a força do mundo, e é com toda essa força e mais alguma que pretende abraçar o novo e aliciante projecto, complexo, trabalhoso e que vai exigir muito de si... Mas também, quem disse que os sonhos não dão trabalho?



sábado, 26 de outubro de 2013

A espera...

Tic tac soa o relógio estes dias ao mesmo ritmo sonante a que bate o coração não tão calmo como o bater dos segundos... Tic tac enquanto se aguarda o desfecho do que poderá ser um novo começo, o desfecho de uma busca algo incessante por algo, por alguma coisa, pelo sonho que a alma comanda.
Tic tac alheado da realidade que a rodeia, não há Benfica ou selecção, ou política, ou acontecimentos mais ou menos destacados nos tablóides que lhe desfoquem a atenção, as premissas delineadas num tão bem elaborado plano numa luta tão constante e que já vai algo longa...
Tic tac, baterá o relógio da espera nos próximos dias, entoando ao ouvido que está quase, que a esperança é a última que definha embora em diversas fases se tenha desvanecido e em outras ofuscado os olhos da alma tal a intensidade do seu brilho.
O tempo que a espera marca continuará constante, e permanecerá constante depois do desfecho, assim espera que fique a dimensão dos seus sonhos independentemente do final que augura que seja de acordo com o desenlace que prevê, com o que sonha... "A ver vamos como diz o ceguinho"... Até lá... Tic tac...

sábado, 5 de outubro de 2013

Dizem que é uma queda da Scarlett Johansson...


"A queda" parte I






Alguma da paródia feita com a queda...

A restante paródia pode ser visualizada aqui.


Mas como eu estava a dizer... Dizem que é uma queda da Scarlettezinha, eu digo que até para cair é preciso ter arte...
Se fosse eu a dar um valente esbardalhanço no meio da rua deveria ser algo deste género:


Reflexão profunda do fim de semana: Na vida, até para se cair é preciso ter sorte... True Story...






terça-feira, 1 de outubro de 2013

Pergunta parva...

Obviamente que na cidade de Viseu ganhou o partido da setinha (até porque não deve ser por acaso que esta bela cidade continua a ser considerada uma das melhores cidades para viver do país - quem me dera ver Aveiro assim), mas porque é que o distrito que é muito mais do que apenas a cidade, continua a ser denominado "cavaquistão"?


Será que os clichés se agarram à malta? 

(Para mim é quase impossível disfarçar o quanto eu não gosto do Cavaco Silva... Só para avisar.)

sábado, 28 de setembro de 2013

A honestidade medida em uma dúzia de carteiras

A Reader´s Digest fez um estudo (?) que atribui a Lisboa o título de cidade menos honesta do mundo! (Do mundo é muita fruta, mas adiante).
Como foi feito o estudo (?): "perderam" 12 carteiras em 16 cidades, em Lisboa dessas 12 carteiras só foi devolvida 1, que ainda para mais foi devolvida por um casal de turistas, atribuindo à nossa capital o título de cidade menos honesta do mundo.  

São este género de "estudos" que me levam a considerar que existe efectivamente um abuso no uso da palavra, 16 cidades no mundo inteiro, não é uma amostra significativa e muito menos 12 carteiras o são, já para não falar que eles não ficaram para ver quem pegava nas carteiras, afinal, também podem ter sido turistas a ficar com as mesmas, certo? :p É provável que ainda que a amostra fosse significativa Helsínquia (Finlândia), ficasse na mesma no topo ou pelo menos à nossa frente no título de mais "honesta", mas, ficamos nos "ses". 

Já a minha experiência pessoal no assunto, que vale o que vale, indica que até somos bastante honestos, já que a única vez que perdi a carteira, foi numa discoteca e arranjaram modo de ela me chegar tal como a havia perdido (com o dinheirinho que tinha lá dentro) antes sequer de eu saber que a tinha perdido :)

Podem ver a notícia completa aqui









terça-feira, 24 de setembro de 2013

Foi-se ao ar...

Tentou fazer-se reanimação ao longo de mais de uma semana, insistiu-se e não se desistiu facilmente, deu-se na massagem cardíaca, deu-se na epinefrina informática, deu-se até na respiração boca a boca binária mas o seu coraçãozinho metálico não deu sinais... Nada... Surgiu o piii constrangedor que anunciou o fim...
O meu computador foi com certeza para o céu dos anjinhos, nunca me deu problema algum nesta longa jornada em que fomos companheiros de palavras, números, imagens e em que tantos foram os filmes que assistimos na companhia um do outro e tantas as músicas escutadas...
Que descanse em paz no reino dos computadores, e que os seus órgãos possam ser aproveitados para que outros possam viver mais algum tempo... 



A nova solução é provisória (pelo andar da carruagem do vil metal não tão provisória quanto gostaria), mas pelo menos o ecrã que tenho é fantástico para ver filmes :) (não digo isto só por eu ser daquelas pessoas chatas que têm a mania de tentar ver tudo pelo lado positivo, é mesmo porque o ecrã é fantástico :p).

Analisando estes dias sem net, apesar de ter saudades de vos ler, dos desafios, das imagens, dos sons e de toda a partilha, não sofri nem de calafrios, nem de suores frios, nem de coração acelerado, nem de colapasos nervosos por não poder ver o FB e o email várias vezes ao dia. 

Catarina - 9
SEMANT* - 0


*síndromes esquisitos da modernidade associados às novas tecnologias