É um baú de capas grossas, ilustradas com desenhos da Disney, com simples cores roxas, rosas ou verdes... É um baú de muitas folhas escritas em noites de pouco sono, ou noites de muito sono em que era imperioso dizer qualquer coisa, são cartas que nunca foram escritas, são cartas que foram enviadas, são poemas perdidos no vazio, são palavras trocadas e outras que teimaram em calar... São descrições de malandrices cometidas na calada da noite, são preocupações ambientais, com a fome e guerra no mundo, são resumos da matéria de Físico-Química como garantia que tinha conseguido fixar. São postais, são recados são pequenos barcos ou jogos do quantos queres agarrados com clipes coloridos só porque na noite em que foram feitos significaram algo. São bilhetes de cinema de concertos e afins... Tudo agarradinho no meu baú de desejos, de frustrações de choros, de risos de lembranças...
O meu baú onde registava todas as semanas os 30 mais da Antena 3 e onde numa espécie de viagem no tempo recordei uma música que ouvia vezes sem fim e que por alguma razão ficou perdida do tempo da lembrança e nunca mais me recordei que sequer existia... Chamava-se Não Posso Adiar o Coração...
São pequenos baús de memórias, as minhas, peculiares e anormais como outras quaisquer... Onde por momentos fui espectadora de mim própria, da minha vida de outros tempos...
Eu tenho várias recordações guardadas na casa de minha mãe...são como uma viagem no tempo. Gosto de ouvir músicas até cansar, porém ainda retornam à minha mente como possibilidades a serem vividas. Um abraço!
ResponderEliminarVane M. eu tenho tanta coisa por lá... Aquele quartinho sempre meu é um grande baú de recordações, estas de que falo no texto são só as escritas mais pessoais :)
EliminarAbraços
Todos temos o nosso baú de recordações, eu não tenho um baú, tenho uma arca gigantesca onde guardo tudo aquilo que já vivi, já senti.
ResponderEliminarUm beijinho grande e que guardes sempre essas tuas pequenas preciosidades! :)
Alexandra,seja baú ou caixa... A denominação não interessa, escolhi baú porque é como um baú de tesouros, o importante mesmo é o tamanho das coisas que lá guardamos, retalhos da nossa memória que faz parte do que somos hoje :)
EliminarUm beijinho muito grande
Eu também tinha um diário, Poppy, e hoje quando o leio fico emocionada com a alma pura e ingénua que era...
ResponderEliminarUm beijinho
Lou Salomé, é verdade, a ingenuidade da altura vem muito ao de cima :)
EliminarUm beijinho
Também guardo algumas dessas coisas, mas não num baú, mas sim um pouco por várias gavetas e recantos... :)
ResponderEliminarÉ bom às vezes recordarmos o que já fomos... :D
Beijocas
Teté... E se eu disser que o baú é um baú imaginário? Um baú de tesouro? ;)
EliminarSim é bom recordar o que já fomos, porque o que fomos faz parte daquilo que somos hoje!
Beijocas
Ese Baúl que nos hace ser espectadores de nuestro propio Tiempo pasado, analizando ese momento que nunca volverá.
ResponderEliminarPrecioso Post.
Abraços e beijos.
Pedro Luis sem dúvida que visitar esse baú é sermos espectadores de nós próprios, de outros tempos de outra vida que foi...
EliminarObrigado
Beijos
Baú valioso...
ResponderEliminarAs descrições das malandrices é que era melhor esconder:))))
Beijinhos
Ahahahahahah JP, as malandrices da altura eram coisas do mais inocente que podem imaginar, no entanto não deixavam de ser malandrices :)
EliminarBeijinhos
Recordar é viver ;)
ResponderEliminarSempre Roger... Tirem-me tudo, não me tirem a memória, se me tirarem a memória deixarei de saber o que sou!
EliminarUma espécie de cápsula do tempo??
ResponderEliminarBeijinhos e votos de boa semana!!
Pedro Coimbra, cápsula do tempo é uma óptima designação :) Sem dúvida!
EliminarBeijinhos
Também tenho uma caixinha de memórias...
ResponderEliminarE como é bom (re)visitá-la de vez em quando :)
Um beijinho Poppy
É mesmo bom de revisitar!
EliminarUm beijinho Helena
É a tua "mantinha de retalhos" onde te aconchegas, quando necessitas!
ResponderEliminarBelíssimo texto.
Beijinhos.
Mona Lisa, mais uma sugestão de nome muito boa e aconchegante sem dúvida!
EliminarBeijinhos
Memórias ricas devem estar guardadas nesse baú!
ResponderEliminarMuitas Carlos, umas mais tristes outras mais alegres, mas ricas! Tal como a própria vida!
EliminarEu tenho uma caixinha de memórias, também. E choro ou rio sempre que lá vou remexer. Porque há coisas que, mesmo tendo sido importantes, a nossa memória não fixa sem um pequeno auxiliar... =)
ResponderEliminarÉ impossível ficar indiferente não é Briseis? Sim, as memórias andam cá mas esses tesouros recordam-nos dos detalhes...
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