São conchas tantas as conchas, de que disponho. Confortáveis no seu frio seco que impele ao pensamento, ao isolamento ao tempo de introspeção. Também sinto por vezes que criam barreiras e gelam as acções numa incapacidade ímpar de agir.
São minhas tão minhas como só o meu próprio ser o é. São pontes para projectos, para as ideias, para os sonhos...
É o meu espaço onde me reinvento e renovo. É a minha concha.
Era uma vez uma menina que encontrou uma concha...
Tomou-a como sua...
E nunca mais a largou...
Ela está viva!!!!!!!!!!!
ResponderEliminar:)
Gajo, sim parece que sim :)
EliminarBeijinho e boa semana*
Esses momentos na concha são fundamentais para nos encontrarmos com a nossa essência.
ResponderEliminarBeijinhos
Joana, sem dúvida :)
EliminarBeijinhos
Também possuo a minha própria concha. Ela serve de barreira, é o meu espaço, só meu em que mais ninguém entra. Às vezes tem o seu lado negativo, mas também tem o seu lado muito positivo*
ResponderEliminarKarina, eu passo demasiado tempo lá dentro, o que pode ser um lado negativo, mas também é precisod e vez em quando :)
EliminarBeijos
Muchas veces necesitamos de esas Conchas para buscar estabilidad, reflexión y reposo ante adversidades e incertidumbres que necesitamos profundamente meditar con el eco de nuestra soledad.
ResponderEliminarPreciosa Entrada.
Abraços e beijos.
Obrigado pelas palavras Pedro Luis, beijos e uma boa semana :)*
EliminarE não temos todos as nossas próprias conchas, onde nos recolhemos e/ou meditamos? :)
ResponderEliminarBeijocas!
Talvez Teté :) Mas das conchas dos outros cada um é que sabe :)
EliminarBeijocas e uma boa semana :)*
Hoje estou num dia daqueles em que só me apetece trancar-me na concha, de facto...
ResponderEliminarHá dias que são mesmo assim Roger, um problema é quando um dia se transforma em dois, em três...
EliminarFez-me lembrar a minha primita (hoje é médica!!) que me fazia, a mim e ao avô, correr a praia da Figueira (e que pequenina que é, não é?) de lés a lés para apanhar conchinhas.
ResponderEliminarTodos os dias!!
Beijinhos e votos de boa semana!
Sim Pedro, a praia da Figueira é sem dúvida pequenina para andar a correr de um lado para o outro a apanhar conchas :)))
Eliminarbeijinhos
Por vezes criamos conchas à nossa volta para nos proteger do mundo, mas nesses momentos também construirmos o nosso ser =)
ResponderEliminarJovem Sonhadora, um ponto de vista bem interessante :)
EliminarBeijinhos
Também tenho a minha concha em forma de rochedo onde gosto de me refugiar em dias de vendaval...
ResponderEliminarUm rochedo também me parece muito bem Carlos :)
EliminarPorque será que me revejo tanto nestas tuas palavras Poppy?
ResponderEliminarNão sei, mas sinto-as também como minhas :)
Um beijinho grande
Helena, obrigado pelas palavras :)
EliminarBeijinhos e uma boa semana
Que belo abrigo! :)
ResponderEliminarNightDark a concha é gira não é? :)))
EliminarBeijinho e boa semana
Eu costumo dizer que tenho uma bolha... uma bolha de espaço vital que não deixo, normalmente, ser violada. A concha é mais protectora e isolante... Mas eu tenho sempre a sensação de que, por mais que fuja e me esconda, nunca consigo estar verdadeiramente só e protegida. Daí a bolha. É uma protecção, mas ilusória...
ResponderEliminarBriseis, interessante falares na bolha, até me deste vontade de ressuscitar um texto sobre a bolha que ficou perdido no tempo e no espaço em outras paragens.
EliminarÉ exactamente como dizes, a bolha é de todos os dias, a concha implica mesmo algum isolamento, algum afastamento.
Boa semana :)*
Um porto de abrigo é sempre necessário, mas que não se torne dependência nem te iniba de nada.
ResponderEliminarSê tu própria e livre...antes de tudo.
beijinho
Ohhh este comentário ficou esquecido :/
EliminarSim sem dúvida que é necessário, concordo contigo que não se deve tornar dependência, aliás esse por vezes é um dos meus grandes receios.
Beijinho Pérola
Eu tinha 5 anos. Vivia com meus pais e meus avós maternos perto da praça de touros do Campo Pequeno, em Lisboa. Um amigo do meu pai casava-se nesse domingo na igreja de Nossa Senhora de Fátima, na Av. de Berna, não longe da nossa casa. Fui vestido de menino de coro com os meus pais. Deveria ir entregar as alianças ao altar. Era também mais um dos meninos e meninas que seguravam a cauda do vestido da noiva. Mas enquanto o segurava e passávamos num corredor mais escuro e apertado, onde quase ninguém em nós podia reparar, a minha concha chamou-me. Vi uma porta de uma sacristia entreaberta. Não havia qualquer luz lá dentro mas não tive medo. E aí me encerrei. Deixei findar os ruídos de passos. Esperei que a cerimónia começasse. Então, pé ante pé, escapuli-me da igreja para fora. Um menino sozinho andando pelas ruas que já me eram familiares, embora ainda perigosas. Voltei para a casa dos meus avós, que se surpreenderam com a minha chegada em solitário. E levei uma carga de porrada da minha mãe, quando o casório a deixou regressar a la maison.
ResponderEliminarPronto. Serás mais precoce do que eu nas tuas conchas, Poppy?...