sábado, 28 de setembro de 2013

A honestidade medida em uma dúzia de carteiras

A Reader´s Digest fez um estudo (?) que atribui a Lisboa o título de cidade menos honesta do mundo! (Do mundo é muita fruta, mas adiante).
Como foi feito o estudo (?): "perderam" 12 carteiras em 16 cidades, em Lisboa dessas 12 carteiras só foi devolvida 1, que ainda para mais foi devolvida por um casal de turistas, atribuindo à nossa capital o título de cidade menos honesta do mundo.  

São este género de "estudos" que me levam a considerar que existe efectivamente um abuso no uso da palavra, 16 cidades no mundo inteiro, não é uma amostra significativa e muito menos 12 carteiras o são, já para não falar que eles não ficaram para ver quem pegava nas carteiras, afinal, também podem ter sido turistas a ficar com as mesmas, certo? :p É provável que ainda que a amostra fosse significativa Helsínquia (Finlândia), ficasse na mesma no topo ou pelo menos à nossa frente no título de mais "honesta", mas, ficamos nos "ses". 

Já a minha experiência pessoal no assunto, que vale o que vale, indica que até somos bastante honestos, já que a única vez que perdi a carteira, foi numa discoteca e arranjaram modo de ela me chegar tal como a havia perdido (com o dinheirinho que tinha lá dentro) antes sequer de eu saber que a tinha perdido :)

Podem ver a notícia completa aqui









terça-feira, 24 de setembro de 2013

Foi-se ao ar...

Tentou fazer-se reanimação ao longo de mais de uma semana, insistiu-se e não se desistiu facilmente, deu-se na massagem cardíaca, deu-se na epinefrina informática, deu-se até na respiração boca a boca binária mas o seu coraçãozinho metálico não deu sinais... Nada... Surgiu o piii constrangedor que anunciou o fim...
O meu computador foi com certeza para o céu dos anjinhos, nunca me deu problema algum nesta longa jornada em que fomos companheiros de palavras, números, imagens e em que tantos foram os filmes que assistimos na companhia um do outro e tantas as músicas escutadas...
Que descanse em paz no reino dos computadores, e que os seus órgãos possam ser aproveitados para que outros possam viver mais algum tempo... 



A nova solução é provisória (pelo andar da carruagem do vil metal não tão provisória quanto gostaria), mas pelo menos o ecrã que tenho é fantástico para ver filmes :) (não digo isto só por eu ser daquelas pessoas chatas que têm a mania de tentar ver tudo pelo lado positivo, é mesmo porque o ecrã é fantástico :p).

Analisando estes dias sem net, apesar de ter saudades de vos ler, dos desafios, das imagens, dos sons e de toda a partilha, não sofri nem de calafrios, nem de suores frios, nem de coração acelerado, nem de colapasos nervosos por não poder ver o FB e o email várias vezes ao dia. 

Catarina - 9
SEMANT* - 0


*síndromes esquisitos da modernidade associados às novas tecnologias