sábado, 28 de dezembro de 2013

O meu Natal e Planos para o Novo Ano

Ainda não tinha falado dos meus presentes de Natal e de tudo isso, e aposto que estava tudo curioso para ver as imagens das roupinhas, dos sapatinhos, dos livrinhos ou dos paninhos bordados que recebi, pois se estavam curiosos, por aí vão ficar... Eis a "maior" dádiva deste Natal: 


E no seguimento do Natal, uma vez que vem aí o novo ano, o que pretendo para 2014? Seguir os meus sonhos sempre!


Recomendo vivamente que sigam este conselho! 

"Era uma vez uma resposta a um comentário que virou post"

Eu sei que estamos ainda em época Natalícia, que é tempo de Paz, Amor e Harmonia e isso tudo... Mas quem já me conhece sabe que as provocações fazem-me comichão, ficam difíceis de ignorar... Bai daí que uma pessoa esmera-se a escrever uma missiva natalícia toda personalizada, escrita à mão cheia de amor e carinho e salta na minha caixa de comentários (e já nem falo das "Private Jokes") alguém a chamar a minha caligrafia de ilegível, mau... Eu que em determinada fase da minha vida tive alguns complexos por não ter uma caligrafia "de menina" redondinha e bonitinha, coisa que me criou alguns traumas na adolescência,  tenho agora de levar com isso... Grrrr!!! Além disso a minha caligrafia foi comparada à letra do médico de família de quem deixou o comentário... Bem, eu que já lidei bastante (em tempos, que agora as receitas são quase todas electrónicas) com letras de médicos, só tenho a dizer que se a letra do médico em questão era como a minha, então os farmacêuticos da zona eram fraquinhos na arte da adivinhação tantas vezes por nós colocada em prática nessas circunstâncias :p 
E já que falamos em artes de adivinhação na Farmácia quase que trocava as receitas electrónicas pelas receitas manuscritas outra vez desde que abolissem isto da prescrição por principio activo, quando existem 3597 genéricos diferentes do mesmo medicamento e se perde uma eternidade a "mostrar caixas de sapatos" até acertar no que a pessoa toma! A dificuldade desta tarefa torna-se acrescida, quando encontramos quem insiste que toma o "ginérico" de um determinado medicamento, cuja caixa, não nenhuma das 37 que temos em stock e que de sorriso na tromba apresentamos, e que é vermelha, se queixa o tempo todo que está farto que as farmácias tentem impingir determinado "ginérico",  e depois de muita arte da adivinhação e num laivo de inspiração nos lembramos de mostrar as marcas desse determinado medicamento, e a pessoa de sorriso nos lábios e êxtase diz: "É esta!!!", pequeno detalhe, além de não ser genérico: a caixa era branca! Por isso... Letras ilegíveis, é para meninos! Mas é sempre bom passar de besta (que queria impingir um ginérico, a bestial que conseguiu abrir a caixa com "O Segredo". )
Agora meu caro faça o favor de tentar ler novamente a missiva, deixe de ser preguiçoso e pouco determinado :p
Cumprimentos Natalícios, Jingle Bell Jingle Bell!



P.S.: Este post não passa de uma brincadeira bem humorada à semelhança das referências à minha caligrafia ilegível :p 

sábado, 14 de dezembro de 2013

A cultura do efémero

Não sei se é dos tempos ou das vontades, não sei se foi sempre assim. Se é causado pela tecnologia, pela economia, pela filosofia ou pela física das emoções. Vive-se o tempo do efémero, tempos em que tudo tem prazo reduzido. O que hoje é topo de gama daqui a um mês é ultrapassado... Nada chega, tudo tem prazo reduzido, quer-se tudo à velocidade alucinante do "é para ontem" - estaremos a tentar descobrir como viajar ao futuro dando um prazo tão curto ao ponto de terminar antes de ser feito? Vivemos a um ritmo cada vez mais alucinante em que se perde o tempo necessário para degustar pequenas coisas... Mas ainda não é bem aí que quero chegar... Vamos ao plano das relações, das interacções e das vivências... Tende tudo a ficar cada vez mais efémero, mais rápido e com prazo de validade mais curto, tudo fica ultrapassado rapidamente, é preferível adquirir novo do que tentar arranjar o que se tem de bom mas ficou arranhado...
Só me tenho questionado sobre isto, a reduzir-mos tanto o prazo de validade, quanto tempo vamos demorar a que nos transformemos a nós próprios... Ultrapassados num curto espaço de tempo?


E porque é que fico longe daqui tempos infinitos e quando regresso me dá para escrever esta merda? Ora porque me apeteceu porra! E para deixar uma mensagem natalícia: Cuidem do que têm, não falo dos objectos nem sugiro que mantenham o mesmo telemóvel enquanto funcionar (à semelhança do que eu faço) que isso não me interessa mesmo nadinha, cuidem é das relações, caso contrário um dias destes andamos mais solitários que sei lá o quê... Ah e irrita-me solenemente ver uma mesa cheia de amigos cada um agarrado ao seu computador na net, a sério que porra é essa? Eu é que já devo estar completamente ultrapassada e nem me apercebi...